"moça, diz pra mim como vai você? é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê.."

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Precisava tanto de um chão novo. Sabe, é como se fosse uma casa, você constrói, vive nela, mas quando o tempo passa, ela vai precisando de uns retoques, ou até uma reforma geral. Assim é a vida, com tudo o que contém nela, com um toque de nostalgia. Precisava tanto de paredes novas, pra eu me apoiar de vez enquando pra descontar o meu cansaço acumulado. Queria também uns móveis novos, sabe como é, é sempre bom respirar novos ares as vezes. Mas o que eu queria mesmo era acordar e olhar pro lado e ver o grande amor da minha vida me dizendo um ‘bom dia’, o mais feliz do universo... levantar, poder colocar meu coração em uma mesa, linda, na sala de estar, sem me preocupar porque ele estaria bem cuidado. Meus pensamentos escritos no teto, para cada vez que eu me deitar me sentir mais feliz ainda, mesmo que achasse impossível. Meus princípios como regras da casa, e os meus desejos todos representados nos objetos, todos lindos e escolhidos a dedo. Mas no final das contas, vamos acabar sempre dando prioridade para o chão novo, pra nele poder construir o seu universo, outra vez.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

way..

eu sou a sensação de estar desprovido de sentimentos sólidos, sou o chão que agüenta as suas máscaras quando elas caem e você nem percebe, sou o que você um dia possa chamar de fracasso. posso ser a derrota na maioria das vezes, mas nunca esquecendo da vontade de vencer. sou o mal que te pode fazer, mas também o bem que te fará sorrir. sou os dias em que as pequenas coisas são valorizadas, sou as noites em que nada mais importa. sou as promessas não cumpridas e os pensamentos bem lembrados, sou a confiança e a decepção. sou a concepção dos fatos, o perdão e o poder de odiar. sou as recordações e as lembranças, a esperança dos simples mortais. sou a felicidade instantânea, e porque não eterna.. sou o que você vai levar pra sempre, sou o que te traz calor, eu sou o amor.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Amigos.

Eu realmente posso dizer que não seria nada sem eles, até porque já vivi a experiência de perdê-los, já tive a sensação de ser traída pelos os mesmos, e alguns não tive remorso em dizer um chega e pensar comigo mesma que não valia mais a pena. Quando não se tem retorno as coisas parecem desabar aos poucos, e só se percebe quando tudo cai sobre ti mesma e já não há mais nada a fazer. E eu tenho tanta saudade... saudade dos tempos em que tudo era tão simples e os problemas tão insignificantes comparados com os de hoje. Saudade das pessoas que me fazem bem mesmo que distantes, saudade dos momentos em que meu sorriso foi tão feliz. Saudade dos tempos em que a palavra “confiança” era usada diariamente e facilmente, literalmente. Saudade do que perdi, do que deixei de valorizar, de amar... mas pra todo erro existe uma segunda chance, e pra toda chance existe uma esperança, e pra toda esperança uma forma de vencer. E pra que isso aconteça não se pode estar só, ao longo da vida você vai sempre precisar de alguem pra te apoiar nas tuas decisões, pra estar contigo pra resolver as confusões da sua cabeça e não os seus problemas em si, pra te ouvir e te falar as coisas nos teus olhos como se tivesse falando para um espelho, pra estar contigo sempre, mas sempre mesmo, sem nem ao menos saber o porque. Ai sim, você chama de amigo e diz que não vive sem!